A enchente no Rio Grande do Sul em maio de 2024 entrou para a história como uma das maiores tragédias climáticas já registradas no estado. As chuvas intensas causaram alagamentos, deslizamentos de terra e deixaram um rastro de destruição, desalojando milhares de pessoas e afetando duramente as comunidades e seus animais.
Antes mesmo do auge do desastre, o GRAD já estava em campo, atuando nas primeiras cidades afetadas e oferecendo suporte a famílias multiespécies em meio ao caos.
Um ano se passou, mas os efeitos dessa tragédia ainda ecoam na vida de milhares de pessoas e animais. Leia até o final e relembre os momentos mais marcantes e a atuação do GRAD durante e após o desastre.
Enchentes no Rio Grande do Sul: um desastre sem precedentes
Em maio de 2024, chuvas intensas e contínuas provocaram grandes alagamentos em diversas cidades do Rio Grande do Sul. Como consequência, o volume excessivo de água fez com que rios como o Taquari, Caí, dos Sinos e das Antas transbordassem, alagando áreas urbanas e afetando seriamente as comunidades locais.
Além disso, esse acúmulo de água contribuiu para uma elevação repentina e significativa do nível do Lago Guaíba, que subiu mais de 5 metros e transbordou, alagando vários bairros de Porto Alegre. O resultado foi a maior enchente já registrada na história do estado, superando até mesmo a histórica cheia de 1941, quando o lago atingiu 4,76 metros.
Segundo especialistas, estudos indicam que o evento foi agravado tanto por mudanças climáticas quanto por falhas em infraestruturas de contenção construídas entre as décadas de 1960 e 1980. A combinação entre o fenômeno El Niño e aquecimento global contribuiu para chuvas mais intensas e frequentes.

Imagem aérea da enchente no Rio Grande do Sul, mostrando a dimensão da maior tragédia climática já enfrentada pelo estado. Foto: Ricardo Stuckert / PR
Impactos da enchente no Rio Grande do Sul
Como resultado do grande volume de chuva, 478 dos 497 municípios do estado ficaram inundados, afetando aproximadamente 2,4 milhões de pessoas. Consequentemente, mais de 442 mil moradores tiveram que deixar suas residências, sendo que cerca de 18 mil foram para abrigos e 423 mil ficaram desalojados.
As consequências das enchentes foram devastadoras: 184 mortes confirmadas, 25 pessoas desaparecidas, mais de 640 mil residências com o abastecimento de água interrompido e mais de 440 mil clientes sem energia elétrica. Além disso, ocorreram bloqueios em dezenas de pontos nas estradas estaduais devido a deslizamentos de terra, inundações, destruição da pista ou rompimento de barragens.
A enchente também teve efeitos devastadores sobre a fauna local. Peixes foram encontrados mortos em grandes quantidades no Rio Guaíba, indicando um impacto significativo nos ecossistemas aquáticos.
No total, mais de 20 mil animais foram resgatados das áreas afetadas, incluindo cães, gatos, cavalos e animais silvestres. Um dos casos mais emblemáticos foi o do cavalo Caramelo, que ficou preso no telhado de uma casa em Canoas e foi resgatado após grande mobilização de bombeiros, veterinários e voluntários.

Cavalo Caramelo ilhado sobre telhado no bairro Mathias Velho, em Canoas, durante a enchente no Rio Grande do Sul. Foto: G1/Reprodução
Os médicos veterinários enfrentaram grandes desafios no atendimento aos animais resgatados, lidando com casos de hipotermia, desidratação, ferimentos e doenças infecciosas. A ausência de infraestrutura adequada para abrigá-los e tratá-los agravou ainda mais a situação, exigindo um esforço conjunto de profissionais e voluntários para mitigar os danos.
A enchente no Rio Grande do Sul deixou um legado de destruição e destacou a necessidade urgente de políticas públicas voltadas para a prevenção de desastres naturais e adaptação às mudanças climáticas.
Resposta rápida à emergência
Diante da devastação causada pelas chuvas intensas, o GRAD mobilizou sua maior operação já registrada, reunindo mais de 80 voluntários de 14 estados brasileiros para proteger, resgatar e cuidar dos animais atingidos.
Chegada ao estado do Rio Grande do Sul e diagnóstico emergencial
No dia 1º de maio, uma equipe inicial com cinco voluntários do GRAD chegou a Porto Alegre com apoio da Defesa Civil Nacional, com o objetivo de realizar o diagnóstico da situação. Logo ficou evidente que o desastre exigiria uma resposta em larga escala. Diante da previsão de novas chuvas e do número de municípios afetados, a equipe deslocou-se para São Sebastião do Caí, onde iniciaram os primeiros resgates.
Resgate de animais em áreas alagadas
A partir de São Sebastião do Caí, o GRAD atuou em diversas cidades gravemente afetadas pelas enchetes, como Canoas, Eldorado do Sul, São Leopoldo, Porto Alegre, Cachoeirinha e outras. Ao todo, mais de 1.000 animais foram resgatados, incluindo cães, gatos, aves, répteis, peixes, suínos, bovinos e equinos.
A operação contou com 5 embarcações, 6 veículos, 3 drones, 30 gatoeiras, 50 caixas de transporte, 10 coletes salva-vidas para animais, 200 mantas aluminizadas, 15 puçás, 15 cambões, 300 metros de corda e alimentação úmida hipercalórica e medicações emergenciais.
Todos os voluntários utilizaram equipamentos de proteção individual (EPIs) e nenhum acidente foi registrado durante as operações de campo.

Resgate de animais durante a enchente no Rio Grande do Sul, com voluntários do GRAD atuando em área alagada para salvar vidas em meio à tragédia.
Protocolo sanitário completo e atendimento veterinário
Todos os animais resgatados pelas equipes passaram por uma triagem veterinária e posteriormente receberam protocolos sanitários específicos. Cães e gatos foram vacinados, desparasitados e microchipados. Da mesma forma, equinos, suínos, bovinos e aves também receberam cuidados apropriados, visando prevenir zoonoses e garantir a saúde dos animais.
Internações, cirurgias e exames
Graças à parceria com 3 universidades e 9 clínicas veterinárias, 76 animais foram internados, 42 passaram por cirurgias e mais de 300 exames veterinários foram realizados, incluindo ultrassonografias, radiografias e hemogramas. Casos mais delicados foram transferidos para clínicas especializadas em São Paulo com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB).
Logística: imóveis, insumos e ração
Durante a enchente no Rio Grande do Sul, o GRAD mobilizou uma complexa estrutura de apoio:
- 5 imóveis alugados para acomodação da equipe e manutenção de felinos;
- 70 toneladas de ração distribuídas para abrigos e ações de campo;
- 5 mil microchips, 2 mil testes rápidos e 8 mil vacinas adquiridos;
- 41 abrigos atendidos, totalizando mais de 5 mil animais beneficiados.
Foram ainda alugados 10 containers, 14 tendas (10x10m), e construídas baias temporárias e áreas específicas para gatos e cães em locais como Canoas e o Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) Centro Vida.
Assistência a abrigos humanos e centros de acolhimento
Após a ocorrência do desastre, inúmeros abrigos humanos foram montados de forma emergencial. O GRAD atuou nesses espaços prestando atendimento a todos os animais das famílias multiespécie abrigadas, aplicando protocolos sanitários, realizando microchipagem e distribuindo ração e insumos necessários.
Nos CHAs organizados pelo Governo do Rio Grande do Sul, a equipe também esteve presente, assegurando dignidade, saúde e bem-estar não apenas aos animais, mas também às famílias que, após a tragédia, viam neles seu único vínculo afetivo e emocional.

Voluntário do GRAD entrega galochas a crianças afetadas pela enchente no Rio Grande do Sul, protegendo-as da lama e dos riscos nas áreas alagadas.
Assistência às famílias multiespécie e proteção animal no pós-enchente
Após a água baixar, o GRAD prestou assistência às famílias multiespécie em 09 municípios que iniciavam o retorno para suas residências, incluindo comunidades quilombolas e indígenas. Ao todo, cerca de 4 mil animais, entre cães, gatos, aves, equinos, bovinos e suínos, foram assistidos com protocolos sanitários, alimentos e insumos diversos, como caminhas e comedouros. Além disso, nessa etapa foram distribuídas mais de 40 toneladas de ração. Pensando também na saúde e bem-estar das crianças afetadas, a equipe adquiriu e entregou 600 pares de galochas infantis, o que garantiu mais segurança e conforto no reencontro com seus territórios.
Apoio governamental e ações estruturantes após a tragédia
Com apoio do Ministério Público do Rio Grande do Sul e do Governo do Estado, o GRAD firmou um Termo de Cooperação Técnica e assumiu a gestão de recursos do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL). Foram realizadas mais de 4.900 castrações com recursos próprios e do fundo, incluindo 1.138 somente em abril de 2025.
Pet places e bem-estar animal
Para garantir qualidade de vida aos animais abrigados, o GRAD construiu 6 pet places (parquinhos) em diferentes locais, além de estruturar áreas específicas para felinos e matilhas em abrigos como o Centro de Bem-Estar Animal de Canoas. Mais de 200 gatos foram tratados na “Casa dos Gatos” e devolvidos posteriormente a seus tutores ou adotados por novas famílias.
Contratações e apoio local
Além da qeuipe própria, o GRAD também contratou outros 95 profissionais — tratadores, veterinários, auxiliares e administrativos — com prioridade para moradores afetados, gerando renda e suporte à comunidade em meio à crise.
Presença contínua no estado do Rio Grande do Sul
Mesmo após o fim da fase emergencial, o GRAD manteve as ações no Rio Grande do Sul por mais cinco meses. As equipes continuaram promovendo feiras de adoções, realizando campanhas de atendimento e conduzindo novas etapas de castração, reforçando o compromisso com a saúde única, que integra o cuidado com humanos, animais e meio ambiente.
Acolhimento externo e adoção de animais
Alguns casos exigiram acolhimento fora do estado. 15 pitbulls e 20 gatos com esporotricose foram levados para São Paulo. Além disso, 580 animais, entre cães e gatos foram encaminhados para adoção em cidades como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, graças à parceria entre GRAD, Arca Animal e Força Aérea Brasileira.
O GRAD também organizou e participou de diversos eventos de adoção em diferentes municípios do país, para que mais animais tivessem uma nova chance de recomeçar. Nossa equipe esteve presente ainda em ações de atendimento a animais, distribuição de insumos e feiras de adoção promovidas pelo Gabinete de Crise de Coordenação de Fauna.
Mesmo após um ano de intensos esforços de resgate, atendimento e reconstrução, milhares de animais ainda vivem em abrigos, à espera de uma nova oportunidade.
Adoções responsáveis são fundamentais para que esses animais possam, finalmente, superar o trauma da tragédia e encontrar um lar com afeto, segurança e estabilidade.
Para facilitar essa conexão entre tutores e animais, foi criada a plataforma arcanimal.com.br, onde é possível conhecer centenas de animais resgatados durante a enchente no Rio Grande do Sul. Todos estão prontos para adoção, vacinados, vermifugados, microchipados e cheios de carinho para dar.
Acesse agora arcanimal.com.br e transforme a vida de um animal resgatado.

Animais resgatados na enchente do Rio Grande do Sul à caminho do Rio de Janeiro para evento de ação, com o apoio da Força Aérea Brasileira.
Resgates emocionantes que marcaram a atuação do GRAD durante a enchente no Rio Grande do Sul
Durante os momentos mais críticos da enchente no Rio Grande do Sul, a equipe do GRAD esteve na linha de frente realizando resgates que jamais serão esquecidos — não só pelos animais e tutores salvos, mas também pelos voluntários que arriscaram suas vidas para fazer a diferença.
Em áreas onde o acesso só era possível por barco e a segurança era precária, os voluntários enfrentaram desde desafios naturais, até situações de violência e abandono. Em um desses resgates, uma equipe encontrou um cão preso em uma casa parcialmente submersa e prestes a desabar. O acesso era difícil, mas com cuidado e segurança, a voluntária Bel Silva quebrou a janela, usou um cambão para puxar o cão sobre um colchão e o resgatou por cima da água, em meio aos escombros. Felizmente, ele foi resgatado e ganhou uma nova família.
Confira o vídeo com todos os detalhes deste resgate aqui.
Em outro momento marcante, um cachorro foi encontrado acorrentado, com a água já cobrindo seu corpo, restando apenas a cabeça para fora d’água. A equipe conseguiu soltá-lo e, logo em seguida, foi abordada por uma família em completo desespero. Entre os membros, havia uma bebê de apenas 15 dias. As voluntárias Carla Sássi e Marylin Nascimento, resgataram a pequena Joana, que estava protegida em uma banheira flutuante. A criança foi entregue com segurança à família, sã e salva.
Emocione-se com o relato completo desse resgate inesquecível.
Outras histórias também comoveram, como a do cavalo Valente, que precisou amputar uma das patas, mas recebeu uma prótese personalizada graças à parceria com a Universidade de Caxias do Sul.
Esses são apenas alguns dos inúmeros resgates emocionantes realizados pelas nossas equipes durante as enchentes no Rio Grande do Sul. Histórias que reforçam a importância da atuação voluntária, da empatia e da luta por todas as formas de vida, especialmente em momentos de crise.
Os desafios durante a enchente no Rio Grande do Sul
Desastres como a enchente no Rio Grande do Sul escancaram a força da natureza e, ao mesmo tempo, a fragilidade da infraestrutura e da resposta emergencial. Para quem está na linha de frente, os obstáculos vão muito além da água que invade as cidades. Eles envolvem logística, riscos físicos, desgaste emocional e a urgência de salvar vidas, humanas e animais.
Acesso limitado
Logo nos primeiros dias, o GRAD enfrentou o desafio de acessar áreas completamente submersas, com ruas transformadas em rios e estradas bloqueadas por deslizamentos. Não havia como comprar nem alugar embarcações, já que todas as lojas estavam debaixo d’água. A alternativa era contar com barcos emprestados por moradores e remar por longas distâncias, transportando animais e pessoas a bordo.
Como relatou o diretor técnico do GRAD:
“Eu poderia ter 300 milhões de reais e não conseguiria comprar um bote inflável. O aeroporto da capital estava fechado, as rodovias, bloqueadas. A gente ia no remo mesmo, puxando o barco com as pessoas e os animais em cima…”
A fala traduz, com precisão e emoção, a realidade extrema enfrentada pela equipe: ausência de estrutura formal, soluções improvisadas e um compromisso genuíno com a vida.
Segurança e infraestrutura colapsadas durante os resgates
A atuação em campo exigia cuidado extremo. Em algumas regiões, a segurança pública estava comprometida, e havia relatos de embarcações sendo levadas. O desespero para resgatar familiares e animais levava muitas pessoas a tomarem medidas arriscadas.
Ainda assim, por meio de parcerias com autoridades e moradores e, seguindo as exigências estabelecidas, foi possível realizar inúmeros resgates com segurança.
Recursos limitados
O cenário também evidenciou a insuficiência de recursos. Era preciso administrar uma escassez crítica de alimentos, medicamentos, água potável e até de comunicação. A dificuldade em fazer chegar suprimentos, doados ou adquiridos, agravava a sensação de impotência, apesar da vontade e experiência técnica.

Equipe de resgate durante a enchente no Rio Grande do Sul salva animais e moradores em área completamente alagada, com casas submersas e uso de bote em operação emergencial.
Carga emocional intensa
Diante de tantas vidas em risco e da urgência por agir com rapidez, a exaustão física e mental era inevitável. Muitos resgatistas enfrentaram cenas extremamente difíceis, com pessoas e animais em situações críticas, sofrimento, perdas e escolhas desafiadoras.
Apesar disso, em meio a essa realidade dura, o cuidado com quem resgata também é essencial. Os membros do GRAD têm espaços seguros para compartilhar suas vivências e emoções, fortalecendo o preparo emocional necessário para atuar em cenários catastróficos. Afinal, falar sobre o que se vive em campo é parte fundamental para continuar cuidando com empatia, coragem e responsabilidade.
“O perfil de um desastre é quando a capacidade de resposta é menor que a demanda. No Rio Grande do Sul, isso ficou evidente. Mas a sociedade se uniu, e a união fez a diferença.”
Sintetiza o diretor técnico do GRAD, ao refletir sobre os limites da estrutura formal diante da dimensão da tragédia.
Campanha #ParaNuncaEsquecer
Um ano se passou, mas as marcas deixadas por essa tragédia anunciada ainda são profundas e visíveis. Neste mês de maio, lançamos a campanha #ParaNuncaEsquecer, relembrando a maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul.
Com essa campanha, buscamos honrar as vidas salvas, dar visibilidade aos desafios enfrentados, valorizar o trabalho das equipes de resgate e, acima de tudo, manter viva a memória dos que mais sofreram: as famílias multiespécie que perderam tudo.
É um chamado à ação, à empatia e à construção de um futuro mais preparado, justo e compassivo. Porque esquecer não é uma opção.

A ilustração é parte da campanha #ParaNuncaEsquecer, destacando o impacto das enchentes e a importância do resgate e preservação da vida animal.
A força da solidariedade também salvou vidas
Nenhuma grande operação de resgate acontece sozinha, e por isso a resposta do GRAD à enchente no Rio Grande do Sul foi um testemunho poderoso da força coletiva. Por trás de cada animal que voluntários resgataram, cada abrigo que estruturado, e cada atendimento veterinário que profissionais realizaram, havia uma rede de solidariedade formada por doadores, parceiros e apoiadores que se uniram em prol da vida.
A cada ração doada, a cada barco que moradores e parceiros emprestaram, a cada compartilhamento nas redes sociais e a cada valor que cidadãos transferiram, somaram-se forças que possibilitaram salvar milhares de animais e apoiar famílias em situação extrema. Além disso, universidades, clínicas, empresas, instituições públicas, protetores, influenciadores e milhares de cidadãos contribuíram de alguma forma — seja com recursos financeiros, logísticos, digitais ou emocionais.
O GRAD agradece profundamente a cada um que escolheu agir diante dessa tragédia. Esse gesto, grande ou pequeno, foi essencial. Sem dúvida, sem essa corrente do bem, a história da enchente teria sido ainda mais dura.

Pilhas de caixas de doações com doações para animais resgatados durante a enchente no Rio Grande do Sul. Essa imagem destaca a generosidade das doações recebidas e o impacto positivo no resgate e cuidado dos animais afetados.
A atuação do GRAD durante a enchente no Rio Grande do Sul é um exemplo de resposta eficaz, ética e compassiva diante de desastres. Com isso, por meio de planejamento, estrutura, conhecimento técnico e um profundo respeito pela vida, o grupo demonstrou que é possível proteger vidas mesmo nas situações mais difíceis. Em resumo, a história dessa operação é uma lembrança viva de que toda vida importa — e que nenhuma deve ser deixada para trás.
Além disso, a tragédia também nos mostrou que a solidariedade é o que nos mantém de pé diante do caos. Portanto, seja adotando, divulgando ou apoiando financeiramente, sua participação é fundamental.
Junte-se ao GRAD na missão de proteger a vida em todas as suas formas.
Acesse https://gradbrasil.org.br/ajudeograd/ e faça uma doação!
Escrito por: Rubia Rempalski – Greenbond Conservation
Revisado por: Juliana Badari – Greenbond Conservation